Friday, May 30, 2008

Sismos e montras de prostitutas

Pois é meus caros amigos, bem vindos de volta às maravilhosas aventuras do cú-de-judas!

Quase 2 meses mais tarde volto a deixar notícias neste pequeno espaço virtual por nós compartilhado.

Muito se passou desde a minha última pronunciação… estadia na cidade do pecado com direito a um tipo de montras que nunca antes tinha sonhado em ver, férias na terrinha usufruindo de miminhos familiares que muita falta faziam, loucas noites num ambiente que me deixou saudades muito antes de ser deixado para trás (como quem diz, noites de semana académica com quem partilhei os meus 4 anos universitários), ambientes e temperaturas no mínimo ESPECTACULARES… enfim, um pedacinho de boa vida.
E voltando ao cú-de-judas… por onde começar?

Talvez pelo mais recente pedaço de notícia: sim, houve um sismo na terra onde a água cheira a peido. Os especialistas já vieram a público atribuir tal acontecimento às conformações geológicas que caracterizam tal paisagem cú-de-judense. Eu digo que se lixem os especialistas! Sim, porque por mais especialistas que sejam, por mais cursos que tenham tirado, por mais sismos que tenham testemunhado, aparentemente eles não percebem algo que vem da natureza humana. Sim, mais uma vez vos venho falar do belo peido. É que 5 segundos antes do tão aclamado acontecimento “geológico”, o meu caro e nobre colega doravante designado por “Abrantes” tinha decidido visitar a casa de banho para um acontecimento de origem nada geológica.
“OHHH ABRANTES, TEM LÁ CALMA CONTIGO QUE TÁS A FAZER A CASA TREMER”, gritei eu na esperança de me fazer ouvir sobre um agitar inesperado da moradia onde nos encontramos.

“O rapaz até nem tem culpa”, pensei eu com um certo remorso. As necessidades fisiológicas de cada um, a cada um dizem respeito. Mas quer dizer, daí a fazer a casa tremer????
É que nem eu, um peidófilo assumido, tem esse tipo de poderes…
Talvez a minha revolta venha de uma certa inveja latente.
“Também gostava de fazer uma casa tremer a cada revolta intestinal que atravessa a minha vida” pensei eu… mas a inveja é uma coisa muito feia, já dizia o menino Jesus lá em não-sei-quando-e-trocó-passo…
E heis que passados não sei quantos minutos o acontecimento surge nas notícias… BBC, CNN, canal-18, todos os poderes informativos de interesse trazem a notícia de um “sismo” (por razões puramente convencionais vamos supor que se tratou efectivamente de um sismo) nesta terra abandonada por deus.

Coitadinhos… soubessem eles o que verdadeiramente aconteceu e este meu colega seria deportado por atentados terroristas à soberania cu-de-judense.
Pelo que depender de mim, ninguém alguma vez se quer suspeitará da verdadeira natureza de tal acontecimento, e espero que vocês apresentem semelhante capacidade de manter segredo, porque sejamos sinceros, ninguém quer foder a vida ao Abrantes - ele até é um bom moço.
E porque razão gritaria eu ao Abrantes, quando nós vivemos a 500 km de distância? Se eventualmente apresentaram esta questão perante vós próprios, então deixem-me desde já clarificar: encontro-me no coisinho-mais-velho.
Encontro-me no coisinho-mais-velho porque achei que não haveria melhor maneira de voltar ao trabalho que não sendo um belo passeio de barco, com um cheirinho a chacina marinha pelo meio.

Aliás, não só eu pensei isto, como o nosso próprio patrão me disse na semana passada: “Epah… coiso e tal… se calhar ias até lá cima para a gente ter uma reunião sobre isto-e-aquilo”, ao que eu respondi “Epah tá bem então”.
Quase uma semana depois, dois passeios de barco e umas quantas cervejas mais tarde, a resposta do patrão perante a nossa pergunta “então e a reunião?” não passou de um vago: “reunião?!?! Haaaaaaaaa pois era…. Não era só para saber se estavam vivos”.
Viva esta organização tipicamente “primeiro-mundista” digo eu…. Estou a começar a gostar disto.
Entretanto, no que é que se há-de pensar quando se chega de férias? Eu sei a resposta a esta pergunta… “Então e as próximas férias?”
As próximas férias já se avizinham, e quando eu ainda nem me habituei a estar de volta ao cú-de-judas, eis que começa a contagem decrescente em relação às ditas cujas.
E no decorrer dos próximos dias prometo imagens sobre passeios de barco e chacinas marinhas… só no decorrer dos próximos dias, porque por agora a tequilla já vai alta, e a paciência para “uploadar” imagens é pouca.

Saudações cú-de-judenses,
E muito cuidado com os “sismos”…. Eles andem aí…

Kjell H.