Que saudades dos meus pais,
Das minhas tias e da minha avó,
Que saudades de tantos outros,
Dos meus amigos e não só!
Que saudades de ter saudades,
Daquela actividade tão apetecida,
Que saudades das noites e das tardes,
Que saudades até dos dias!
Que saudades da comida,
Que saudades da bebida,
Que saudades dos fumos,
Que saudades da bica!
Que saudades da embriaguez,
Das noites bem passadas,
Das gargalhadas cúmplices, das piadas,
Que saudades até das caralhadas!
Que saudades do companheirismo,
Da hipócrita simpatia,
Da cerveja oferecida,
Dos tremoços da maria!!´
Que saudades do meu sofá,
Da minha alegre casinha...
Que saudades daquele psicotrópico,
Em calma nuvem de fumo cercado,
Ouvindo só e apenas,
Aquele barulho do silêncio...
Que saudade esta mal contida,
Que com o tempo, pensei que passaria,
Que saudade esta...filha da p#&@ !!
Parece que nasce, e até que procria...
Que saudade meus amigos, às vezes tão brutal...
Que saudade esta tão fodida, desse meu Portugal
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3 comments:
Não conhecia a tua idoneidade literária. Estás de parabéns.
Começas cedo com o saudosismo de emigrante...
Filho, assim fazes-me ficar com a lagrima ao canto do olho...o teu bitoque tá à espera! beijinhos
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